Me perdi um pouco lembrando do meu falecido amigo, e só agora me dei conta que já são quase cinco horas da manhã. Meu sono é assim mesmo, todo desregulado. Quando a insônia me pega viro a noite com meu café e minhas estórias para escrever. Ah sim, costumo escrever muito... Já iniciei inúmeros livros, mas como já lhes contei sobre a minha mania de abandonar tudo pela metade, nunca consigo escrever até a metade do livro.
Pobre Anita que está até hoje perdida naquela floresta cheia de monstros; Coitado do Carlos que até hoje não sabe se salta ou não da ponte; E Pedro então ? Que nunca vai descobrir a verdade sobre a morte dos pais. Todos esses são personagens que ficaram sem rumo, pois os abandonei por falta de inspiração, ou talvez porque acabei me distraindo. Por isso dessa vez resolvi escrever sobre mim.
Por me amar a cima de todas as coisas, sei que jamais deixaria de falar de mim. Ainda não sei se isso será um livro, embora eu tenha assuntos infindáveis para escrever.
Ah, onde eu estava ?
Assim, estava dizendo sobre a minha insônia. Bom, as vezes eu durmo demasiadamente.
Já cheguei a ficar dormindo por 26 hrs. Ninguém acredita quando eu falo. Mas eu tinha medo de levantar da cama, então acordava me revirava e dormia novamente.
Acho que eu ficar me virando foi a única coisa que tranquilizou meus familiares para que eles não pensassem que estava morto ou em coma.
Por falar em medos, tenho inúmeros e cada dia que passa descubro novos...
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