quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Observações de uma quinta-feira

Velhos, mas o amor parece ser novo... Como se o tempo não tivesse enrugado o coração da mesma forma que fizera com os rostos e as mãos que se seguram, não tão firmes quanto aos vinte e poucos anos, mas o suficiente para dizer "estamos juntos".
Essas palavras de ternura que sopra no ouvido da amada ainda são as mesmas de quando as juntas não eram tão fracas, só que talvez mais intensas, como um Whisky que quando mais velho mais valor ganha.
Eu, poeta solitário, que nada sei do amor correspondido e romântico, não possuo nada além de teorias sobre o que pode ser esse sentimento.
Mas isso não é sobre mim.
Enquanto escrevo essas coisas um casal de bombinhos da época da discoteca e brilhantina trocam olhares ainda tão apaixonadas quanto da primeira vez, que eu sequer presenciei.
Se não fosse pela minha forma pesada de escrever vocês entenderiam a suavidade que essa cena tem.

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