Ainda tem gente que vem me falar que ser feliz é fácil.
Que basta se jogar...
Mas parece que toda vez que eu me jogo a felicidade se abre e me deixa cair num precipício sem esperanças, sem nada, absolutamente nada.
Acho que o problema sou eu.
Acho que a alegria tem medo de mim, ou então eu que tenho medo dela.
A gente não se entende, não se combina.
Eu quero músicas com letras profundas, ela quer samba de boteco.
Eu quero café e bebidas fortes, ela quer cerveja e caipirinha.
Eu quero valsa e tango, ela quer carnaval e farra.
Eu quero escrever mas ela quer que eu apenas sorria e acene.
Não, eu não sei ser feliz. Mas a essa altura começo a cogitar a hipótese de não querer ser.
Para que ?
Para que ser feliz se isso jamais me tornaria completa ou melhor ?
Eu não sei viver assim, sem ter sobre o que falar mas sorrindo de orelha a orelha.
Não é para isso que estou aqui. Se cada um tem uma missão a minha é encontrar beleza no musgo encrostado nas paredes do fundo do poço.
Melancólica por natureza, vendo beleza em um mundo que ninguém mais vê. Comemorando a inteligência que a tristeza me trás e a pessoa melhor que ela me faz.
Que basta se jogar...
Mas parece que toda vez que eu me jogo a felicidade se abre e me deixa cair num precipício sem esperanças, sem nada, absolutamente nada.
Acho que o problema sou eu.
Acho que a alegria tem medo de mim, ou então eu que tenho medo dela.
A gente não se entende, não se combina.
Eu quero músicas com letras profundas, ela quer samba de boteco.
Eu quero café e bebidas fortes, ela quer cerveja e caipirinha.
Eu quero valsa e tango, ela quer carnaval e farra.
Eu quero escrever mas ela quer que eu apenas sorria e acene.
Não, eu não sei ser feliz. Mas a essa altura começo a cogitar a hipótese de não querer ser.
Para que ?
Para que ser feliz se isso jamais me tornaria completa ou melhor ?
Eu não sei viver assim, sem ter sobre o que falar mas sorrindo de orelha a orelha.
Não é para isso que estou aqui. Se cada um tem uma missão a minha é encontrar beleza no musgo encrostado nas paredes do fundo do poço.
Melancólica por natureza, vendo beleza em um mundo que ninguém mais vê. Comemorando a inteligência que a tristeza me trás e a pessoa melhor que ela me faz.
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