terça-feira, 2 de outubro de 2012
Cotidiano
Ela acorda ainda mais desanimada do que quando foi dormir.
Toma seu café, olha para o relógio, 06:06, as horas iguais dão uma falsa esperança de que ele lembre dela as vezes.
É um sacrifico ter de colocar o tênis no pé.
Aproposito tudo tem sido um sacrifico. Parece que pra ela tudo é mais difícil do que para o resto do mundo.
Estava quase saindo pelo portão, quando algo a puxa de volta. O mundo lá fora enegreceu gradativamente ela não quer sair na escuridão, não quer estar sozinha no meio de tantas pessoas, simplesmente queria deitar e desaparecer.
Volta para a cama, ranca os sapatos que fizera tanto esforço para colocar, e se joga de volta no mundo perfeito, naquela cama segura, e volta pro mundo que ela quiser, e beija quem quiser, e esquece quem quiser e é quem ela quiser. É a única hora em que não dói. Queria eu que alguém entendesse isso.
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