segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Aleatório

Abro um livro em uma página aleatória. Aleatório também o modo que vivo. Se vivo, não sei.
Metáforas e mais metáforas, me permitem compreender os poemas da forma que quiser, ou precisar.
Nunca me canso de lê-lo, é porque não, meu livro de cabeceira. Já que de fato nele estão escritas todas as coisas que não me deixam dormir.
Foram-se três em uma semana.
Quantos irão em um mês ?
Temo, até o final do calendário já não ter mais ninguém para ser.
Sussurro baixinho, apenas para mim, "não se mate", assim como Carlos fez também. Uma voz suave porém amarga me devolve um ruido claro, "já morreu".

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