quinta-feira, 5 de julho de 2012

Desenfreado


Aquele hospital cinza guardava em um de seus quartos, uma garota completamente dopada...
Queria falar, mas a julgaram perigosa por suas idéias, então a reprimiram, até que se torna-se apenas uma insana trancafiada por quatro paredes de hostilidade.
Tinha algumas vezes que o efeito do remédio passava, e sua mente voltava a funcionar por conta própria, por alguns minutos conseguia pensar por si mesma, mas era só nele que pensava, quem a levou a loucura, o que a levou a loucura.
Ouvia os pássaros cantando lá fora ... E era bom, enquanto não se ouvia os passos vindos do corredor, os passos de pessoas que a queriam deixar inconsciente.
Talvez fosse hora de dizer adeus.


Quando ela notou o coração já estava acelerado demais para frear, colidiu e foi perda total.  

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