Amor...
Cada dia mais vejo seres humanos usando essa palavra como se fosse "olá".
Banalizaram tanto, que deveriam inventar uma nova palavra para representar esse sentimento.
Amor, não é aquilo que você sentiu pelo garoto no ônibus, e depois sentiu pelo menino da sua sala de aula. As mulheres reclamam que os homens não dizem "eu te amo", mas acho que certos estão eles, que guardam essas palavras para aquela que realmente vão amar, aquela pra quem essas palavras serão ditas com verdade e sangue nos olhos.
O primeiro passo para amar, é não saber como se faz.
O primeiro passo para amar talvez seja sequer se mover.
O amor paralisa.
Ele não deixa você seguir em frente, simplesmente porque está vidrado demais nas teorias que sua mente formula antes de dormir.
Enxergo o amor como uma doação de corpo e alma, mais alma do que corpo muitas vezes. Seria também, ouso dizer, como um contrato com a morte escrito com sangue e lágrimas.
Nunca vi esse sentimento como algo fácil, bonito e delicado.
É sujo e raramente reciproco, porque no final pro amor ser grande tem que ser difícil e tem que cavar sua cova.
O amor as vezes é tão grande que acaba tendo de ocupar o espaço onde deveria ficar seu cérebro. Quem ama não pensa, só pensa talvez na pessoa que ama.
Pessoas que amam se tornam zumbis... É essa seria uma boa comparação.
Amor não se conjuga no passado, se você falar "eu te amei" para mim você nunca amou.
Amor é único, e ao meu modo de ver acontece uma vez só na vida de cada ser humano.
Para se amar é necessário se entregar por inteiro, sem medo, sem nada. Apenas se jogar num abismo de dor e sofrimento. Depois de feito isso, depois de se render a dama da morte, como poderia você se entregar novamente sem medo e sem amarras sabendo do mau que isso faz ?
As pessoas hoje em dia precisam muito mais de sapiência do que de amor.
Para que querem amar ? São masoquistas ou talvez muito tolos.
O único amor que não mata nem dói é o materno, esse sim, é bonito, esse sim é reciproco.
Todo o resto é apenas uma armadilha que a vida criou com aparência bonita para matar os fracos, e enfraquecer os fortes.
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