domingo, 9 de dezembro de 2012

Pra ver que não é nada sério


Sem graça, sem casa, sem nada.
Era assim que me sentia, nos últimos dias, quentes demais para conseguir pensar. Vivia noites inteiras durante o dia.
Verdadeiro breu psicológico.
Alivia a minha dor por um tempo, mas logo me deixa em uma hemorragia perpétua. Adeus, adeus. Os pontos do pulso se abriram. O chão está se tornando rubro. E a culpa deve ser minha. Vão dizer, eu sei que amanhã estará nos jornais. E se ler saiba apenas que não tive a intenção.

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