- Você está bem ? - ele me perguntou com um sorriso forçado nos lábios.
- Não sei … - Respondi com um suspiro. Realmente não sabia. Estava bem, ou quase, enquanto não estava sozinha, rodeada de pessoas a dor continuava ali, mas ao menos se escondia um pouco. Mas e quando eu ficasse sozinha ? Estressalharia meus braços como que tentando arrancar toda aquela dor com o sangue que escorria e manchava o chão. E agora, o show começava. Desculpe mãe, desculpe, para todos que prometi que nunca mais faria isso. Mas quando a navalha entra em ação é quase impossível parar. Sou viciada, existe uma clinica para isso ? Quem sabe se me jogarem em um manicômio… Droga, a dor está brotando dos cortes, mas nunca vai embora, nunca vai.
E só entende quem já passou por isso (…)
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