domingo, 23 de dezembro de 2012
Pedir demais
Ando muito carente, preciso de um peito aberto e não de um par de pernas.
Anda muito difícil encontrar alguém para ter cinco minutos de conversa, um carinho, um aconchego. É difícil encontrar alguém que não esteja fingindo ou jogando, alguém que apenas ame, e nada mais. Queria um amor de verdade, não igual aos dos filmes, não, queria algo real, intenso, e principalmente reciproco.
É muito devaneio, muita ilusão. Ah, é pedir demais.
sexta-feira, 21 de dezembro de 2012
A única que eu amei
" Faz algum tempo..." - lhe disse com voz firme. Fazia muito tempo que não nos víamos e céus, ela continuava linda, mas havia mudado muito. Estava mais magra, umas olheiras profundas, coisas que não reparei logo de cara. Ela exibia uma aparência um pouco mais doentia. Mas ainda era apaixonante, ao menos para mim, que já era perdidamente apaixonado.
E todo o silêncio que ela fazia aumentava ainda mais minha curiosidade. Quais coisas novas ela teria vivenciado ? Quais experiências poderia compartilhar ?
Até seu cheiro já não era mais o mesmo, mas com o passar dos minutos acabei me conformando com o novo. Quando começou a me contar das coisas que havia passado, contemplei, com devota admiração a curva dos lábios as marcas de expressão, não conseguia ver defeitos naquela criatura imperfeita. Sua voz sempre fora fina e vacilante, estava um pouco mais rouca agora.
Quem nos via conversar naquele banco de praça, ficava imaginando que diabos um homem como eu, via em uma mulher como aquela. No fundo, essa resposta eu também não possuía Mas a única verdade é que não importava quantos cortes de cabelo ela fizesse, quantas gírias aprende-se, quantas drogas usa-se, aos meus olhos sempre seria aquela que conheci há dois anos atrás, aquela que amei muito antes de beijar, aquela que ainda amo, muito tempo depois de ter pedido.
E todo o silêncio que ela fazia aumentava ainda mais minha curiosidade. Quais coisas novas ela teria vivenciado ? Quais experiências poderia compartilhar ?
Até seu cheiro já não era mais o mesmo, mas com o passar dos minutos acabei me conformando com o novo. Quando começou a me contar das coisas que havia passado, contemplei, com devota admiração a curva dos lábios as marcas de expressão, não conseguia ver defeitos naquela criatura imperfeita. Sua voz sempre fora fina e vacilante, estava um pouco mais rouca agora.
Quem nos via conversar naquele banco de praça, ficava imaginando que diabos um homem como eu, via em uma mulher como aquela. No fundo, essa resposta eu também não possuía Mas a única verdade é que não importava quantos cortes de cabelo ela fizesse, quantas gírias aprende-se, quantas drogas usa-se, aos meus olhos sempre seria aquela que conheci há dois anos atrás, aquela que amei muito antes de beijar, aquela que ainda amo, muito tempo depois de ter pedido.
Preciso lembrar que eu existo
Tempos difíceis.
É, parecia que sim. A noite quente, a chuva fina, tudo fora de ordem. Mundo estranho.
Escrevo sem muita vontade, com os olhos pesados e a mente a milhão.
Passo a mão pelos cabelos ralos, olho pro relógio, enfim, mais uma noite sem dormir.
Devo estar alucinando, mas ouvi lá fora, alguém gritar meu nome. Aumentei o volume da música, mas o chamado aumentou também.
O que será que está acontecendo ?
Uma pressão estranha no peito, uma explosão invisível, só eu senti.
Meu mundo particular está agitado, mas não é felicidade, é desespero.
Novamente alguém grita meu nome, e agora ainda mais alto, ainda mais perto.
Procurei em baixo da cama, nada ali.
Dentro dos armários, muitos monstros, mas nenhum com voz parecida com aquela.
Me sentei na cama frustrado por não encontrar nada... Foi quando, descobri de onde vinha tal barulho. Meus músculos se retraíram meus olhos se encharcaram. Era o meu coração, me pedindo socorro, me pedindo para lembrar que eu existo.
É, parecia que sim. A noite quente, a chuva fina, tudo fora de ordem. Mundo estranho.
Escrevo sem muita vontade, com os olhos pesados e a mente a milhão.
Passo a mão pelos cabelos ralos, olho pro relógio, enfim, mais uma noite sem dormir.
Devo estar alucinando, mas ouvi lá fora, alguém gritar meu nome. Aumentei o volume da música, mas o chamado aumentou também.
O que será que está acontecendo ?
Uma pressão estranha no peito, uma explosão invisível, só eu senti.
Meu mundo particular está agitado, mas não é felicidade, é desespero.
Novamente alguém grita meu nome, e agora ainda mais alto, ainda mais perto.
Procurei em baixo da cama, nada ali.
Dentro dos armários, muitos monstros, mas nenhum com voz parecida com aquela.
Me sentei na cama frustrado por não encontrar nada... Foi quando, descobri de onde vinha tal barulho. Meus músculos se retraíram meus olhos se encharcaram. Era o meu coração, me pedindo socorro, me pedindo para lembrar que eu existo.
segunda-feira, 17 de dezembro de 2012
História de Canudos
Ela é só uma garota que tem medo de crescer. Hey Peter Pan da cocaína, tente respirar fundo, se ainda conseguir.
Oh, meu Deus !
Ela não pode estar fazendo isso apenas para chamar a atenção. Pode ? Alguém diga a essa menina que o espetáculo está perdendo a graça e que o teatro está esvaziando. Vamos para o clímax ! Alguém morra, por favor. Um homem impaciente na plateia, observando o show por trás de seus óculos e bigode. "HEY SENHOR, GOSTARIA DE PARTICIPAR DE UM SUICÍDIO MODERNINHO ? ". Perdão, tive que gritar.
Ele sorriu, parece satisfeito.
Okay, vamos resolver todos os seus problemas, estique sobre a mesa a solução. Pronto, e agora, como se sente ? Problemas resolvidos ? Não ? Foi o que pensei.
Vamos de novo. Gostaria de lutar, ou prefere morrer ? As pessoas a sua volta estão esperando uma overdose, de a eles o que querem, vá, se entregue. Isso lotara a bilheteria.
Me de minhas navalhas
- Você está bem ? - ele me perguntou com um sorriso forçado nos lábios.
- Não sei … - Respondi com um suspiro. Realmente não sabia. Estava bem, ou quase, enquanto não estava sozinha, rodeada de pessoas a dor continuava ali, mas ao menos se escondia um pouco. Mas e quando eu ficasse sozinha ? Estressalharia meus braços como que tentando arrancar toda aquela dor com o sangue que escorria e manchava o chão. E agora, o show começava. Desculpe mãe, desculpe, para todos que prometi que nunca mais faria isso. Mas quando a navalha entra em ação é quase impossível parar. Sou viciada, existe uma clinica para isso ? Quem sabe se me jogarem em um manicômio… Droga, a dor está brotando dos cortes, mas nunca vai embora, nunca vai.
E só entende quem já passou por isso (…)
- Não sei … - Respondi com um suspiro. Realmente não sabia. Estava bem, ou quase, enquanto não estava sozinha, rodeada de pessoas a dor continuava ali, mas ao menos se escondia um pouco. Mas e quando eu ficasse sozinha ? Estressalharia meus braços como que tentando arrancar toda aquela dor com o sangue que escorria e manchava o chão. E agora, o show começava. Desculpe mãe, desculpe, para todos que prometi que nunca mais faria isso. Mas quando a navalha entra em ação é quase impossível parar. Sou viciada, existe uma clinica para isso ? Quem sabe se me jogarem em um manicômio… Droga, a dor está brotando dos cortes, mas nunca vai embora, nunca vai.
E só entende quem já passou por isso (…)
terça-feira, 11 de dezembro de 2012
Acho que fica bonito no texto
Eu não te amava, mas ficou bonito no contexto, no texto.
Eu não te amava, porque se amasse teria insistido mais.
Eu não te amava, mas te queria.
Agora eu não te amo e não te quero.
Eu não te amava, me desculpa por falar.
Eu não te amava, mas era bonito dizer.
Uma verdade sobre discussões
Na teoria é simples, você só precisa ser superior, e ignorar. Na prática é muito mais ódio, é muito mais raiva, é mais difícil manter a pose e a elegância. Quando você se da conta já alterou a voz e já explodiu. Bom, que se foda
domingo, 9 de dezembro de 2012
Pra ver que não é nada sério
Sem graça, sem casa, sem nada.
Era assim que me sentia, nos últimos dias, quentes demais para conseguir pensar. Vivia noites inteiras durante o dia.
Verdadeiro breu psicológico.
Alivia a minha dor por um tempo, mas logo me deixa em uma hemorragia perpétua. Adeus, adeus. Os pontos do pulso se abriram. O chão está se tornando rubro. E a culpa deve ser minha. Vão dizer, eu sei que amanhã estará nos jornais. E se ler saiba apenas que não tive a intenção.
Skyfall
E parece que o mundo vai acabar esta noite.
O céu se abre, o chão também. Cortaram nossas asas. Estamos caindo, tão fundo, tão, tão, tão fundo.
Eu queria ter sua mão para segurar, mas tu me soltou, e agora caímos separadamente, para o mesmo fim.
A fumaça vermelha se espalha. Cheiro de rosas, que não são de amor, são de perda, são de morte. Quem morreu ? Ora, fomos nós. Morremos, querido. Seria romântico se não fosse psicótico. Mas que se danem os métodos e os médicos, morremos e agora não se há o que fazer, não se há conselhos a receber, ou avaliações, comportamento ou postura. Não adianta o dinheiro, não adianta o status, não adianta o poder. Morremos, e não sobrou nada.
Enterrem.
Este lugar me faz lembrar minha infância. As horas que passava sozinha, com amigos imaginários, porém tangíveis. A casa sempre tão triste. O problema era eu.
Abram as janelas, será um bonito espetáculo, como o por-do-sol, que você prometeu me mostrar. Nunca mostrou.
E agora morremos. É o fim ? O nosso sim.
quinta-feira, 6 de dezembro de 2012
Lei da inércia
Tenho passado por um momento difícil chamado "vida". Chega um ponto, quase todos os meses, em que a solidão se torna vibrante.
Meus cabelos estão caindo, mas eu também estou, por isso não me importo. Algo haver com a lei natural das coisas.
Vivo sobre a lei da inércia.
Hoje, me desesperei, tão profundamente que pensei que quatro comprimidos iriam resolver. Que nada.
Da próxima vez aumento a dose.
Estou fraca.
Dormir quinze horas, e acordar cansado, esgotado, querendo ficar na cama até apodrecer, não me parece saudável E esse calor que faz lá fora ? Apenas piora, apenas piora. Não tenho mais fome, pois entendi que o vazio dentro de mim não se resolve com comida. Mas tenho sede, como nunca tive antes. Talvez seja o calor, ou quem sabe seja eu quem está queimando por dentro.
quarta-feira, 5 de dezembro de 2012
Extra, a moça bonita se atirou pela janela
" É uma tragédia ! " - ouvi curiosos dizendo. A moça bonita, se atirou da janela. Não restou beleza, estendida no asfalto.
" Era uma menina tão linda ! " - Ouvi uma mulher gorda dizendo.
Me aproximei. Chamem os bombeiros, chamem a policia. Não, parem, alguém deveria ter chamado um terapeuta.
Incrível, ainda que mortos, os olhos eram tristes.
Oh, que pena, que pena que me deu.
Uma tristeza apaixonante. Que suicídio romântico ! Deveria ter sido por um coração partido. Tão quebrada quando seu coração. Oh, que tragédia, a menina doce, se atirou pela janela. Onde está o noivo ?
Deve ser aquele que enxuga os olhos com a manga da blusa. Esperem, onde ele estava quando ela se arremessou no asfalto ?
Oh, que tragédia !
segunda-feira, 3 de dezembro de 2012
Rain, rain, go away
Rain, Rain ... ♪♫
Não sei cantar o resto da música, mas acho que no momento é esse que cabe.
Está chovendo, abram seus guarda-chuvas, mas segurem suas emoções. Horário nacional da ilusão.
Está chovendo, querida ! Vamos, dance ! Gaste teus sapatos; Pulo nas poças; Corra como uma criança. Só não tropece, apenas não caia.
Está chovendo, meu amor ! Coloque uma música ainda mais triste do que chuva. Acenda seu cigarro, beba seu café. Porque a chuva serve para isso hoje em dia. Muito mainstream...
Rain, Rain, go away ♪♫
A me lembrei mais um trecho !
Essas chuvas de verão, passageiras, como de passagem também estamos. Todos estão.
Pequenas pancadas a tarde, superadas com alegria e otimismo. Grandes tempestades a noite, vividas com aperto no coração. Ouvi um trovão, que anunciou a hora da partida. Vá então, querida.
O céu esconde segredos, que de vez em quando, caem sobre a cidade levantando poeira. Apenas quem já correu na chuva, sentiu.
domingo, 2 de dezembro de 2012
Jogue os dados querido
Me mostre ao menos uma vez, o motivo pelo qual, você luta por esse jogo, onde não há vencedores. Todos nós acabamos sendo perdedores de um jogo infiel. Todas as palavras que sei dizer, não falam mais por mim. Coloque uma música bonita, triste como é triste o mundo fora das quatro paredes do teu quarto. Deixe que o som te embale, mas não se abale, caso descubra que a vida não é nada demais.
Nada demais. Parei de olhar para o céu, minha esperança se esgotou. Que o tempo passe depressa, mas sinto que as horas não vão passar nunca mais.
Volte cinco casas, recupere seu coração que se perdeu no caminho, e pare, pare de quebrar o meu.
Nada demais...
Boneca de Porcelana
Boneca de porcelana ... Que me deixastes a beira do abismo.
Linda, tão misteriosa, tão delicada. Que me deixastes em frenesi.
Boneca de porcelana, possuída por um espirito cruel. Feriu, estraçalhou, partiu, meu coração, partiu do meu coração. Entusiasmei, morri. Te conheci e tão logo te perdi. Boneca de Porcelana, a mais linda da minha coleção, a mais importante, a única que criou vida e saiu da minha estante cheia de poeira. Adeus, eu nem te disse. Minha pequena Boneca de Porcelana, meu coração tem me feito tantas perguntas que não sei responder. Estou enlouquecendo com a falta daquela droga, que sutilmente tu me injetava.
Gritando apenas para que meu sofrimento não sofra em vão. Minha Boneca de Porcelana, eu deveria ter previsto, bonecas de porcelana não tem coração.
Borboleta preta
Ouvia-se da cozinha o som dos pratos batendo no fundo do armário. A sim, era domingo, e provavelmente a mãe estava preparando uma macarronada saborosa. Um tempo depois ouviu pequenos pés correndo pelo corredor. Ótimo, os familiares chegaram para o tipico almoço de domingo. Familiares que a fariam milhares de perguntas, que no momento custa responder.
Seria uma tarde de chateações...
Se levantou sem vontade, para não ter que acordar pela vontade do pai, batendo impaciente na porta do quarto. Ajeitou o cabelo de qualquer jeito, vestiu a primeira roupa que encontrou pelo chão.
Caminhou até a cozinha e como um peso morto se atirou na cadeira. Não estava com fome, mas era melhor engolir a comida, mesmo sem sentir o mínimo gosto, mesmo sem ter a menor vontade. Hora ou outra forçava um sorriso, ria, dos risos mais forçados, de alguma piada de um tio seu.
Tudo para não chamar a atenção para a sua total falta de alegria.
A noite, quando todos foram embora, ela fechou a porta, se atirou na cama e tentou adormecer. Meio zonza, abriu os olhos. Um estranho inseto foi ganhando forma. Uma borboleta preta, parada a alguns palmos do seu nariz, olhava, com aqueles olhinhos monstruosos para ela, pousada no abajur ao lado da cama. Pelo que ela se lembrava, esses insetos anunciavam morte, mas naquela noite a borboleta havia chegado atrasada, pois ela havia morrido na noite anterior.
sábado, 1 de dezembro de 2012
A Chuva que Molha Nossos Pés
Está chovendo nesta cidade, como se fosse chover a vida inteira. A minha única verdade era uma mentira. Estou pedindo para a chuva levar tudo isso da minha mente e deixar que o sol da manhã me aqueça.
A chuva me lembra você. Embora, não faça muito sentido. Acho que não existe nada que não me lembre você. Há ainda algumas coisas para arrumar, mas a noite nunca esteve tão escura. Amanhã eu termino, se tiver coragem, mas acho que não.
Fiz um pouco de café hoje, quando me dei conta, coloquei duas xícaras a mesa... Você não esta aqui.
E a chuva continua dissolvendo a cidade e amolecendo os corações. Onde está você ? Cuidado com a chuva, de repente ela pode te causar um resfriado, em mim, ela só causa saudades.
Meu jeito Sépia de viver
Ele me pediu um tempo para pensar. As nuvens carregadas descarregaram toda a água em cima de mim. Olhei pela janela, nada pude ver. A casa toda escura. Minha música, meus cigarros, e a chuva, foram só o que sobraram.
Ele me disse que precisava voar. Não entendi como, pois sem ele perco minhas asas. Mas soltei as amarras, o libertei das coleiras, deixei que se fosse. Aguentando a vida, como se tivesse um peso ainda maior, sem ninguém para me ajudar a suportar. Passo horas olhando para o relógio e esperando, em vão, o telefone tocar, na sala escura, e bagunçada. Nunca tocou.
Te guio por pensamento, te espero, como um mendigo espera por algum trocado, sentado numa esquina qualquer. Era para ser romântico, mas você me conhece bem, e sabe que esse é meu jeito sépia de viver.
E onde está o nosso amor clichê ?
Virou piada, conversa fiada de mesa de bar.
Era para ser grande, agora é apenas grandiosamente triste.
Será que tu me escuta gritar teu nome em cada texto que escrevo ?
E quando se cansar de voar, volta pra casa... Até agora, não sai do lugar.
Ele me disse que precisava voar. Não entendi como, pois sem ele perco minhas asas. Mas soltei as amarras, o libertei das coleiras, deixei que se fosse. Aguentando a vida, como se tivesse um peso ainda maior, sem ninguém para me ajudar a suportar. Passo horas olhando para o relógio e esperando, em vão, o telefone tocar, na sala escura, e bagunçada. Nunca tocou.
Te guio por pensamento, te espero, como um mendigo espera por algum trocado, sentado numa esquina qualquer. Era para ser romântico, mas você me conhece bem, e sabe que esse é meu jeito sépia de viver.
E onde está o nosso amor clichê ?
Virou piada, conversa fiada de mesa de bar.
Era para ser grande, agora é apenas grandiosamente triste.
Será que tu me escuta gritar teu nome em cada texto que escrevo ?
E quando se cansar de voar, volta pra casa... Até agora, não sai do lugar.
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