Nem Joana, nem Letícia.
Lucas estava perdido, vagando pelo mundo como um ser sem lar. Perdido em drogas, cercado de amigos inúteis. Jogara fora todo amor do mundo.
Namorava uma vagabunda, lhe traia com piores. Ignorava qualquer conselho. Se perdeu, e perdeu tudo.
O que de fato ele queria ? Chamar atenção ?
Será que nem ele sabia ?
Cada dia que passava sua aparência ia se tornando ainda mais doentia. Nos olhos, aqueles esverdeados pelos quais Joana se apaixonou, todo o brilho se apagara, se tornaram foscos, mortos, e inúteis, pois ele não via mais nada na escuridão do fundo do poço onde agora, fazia morada.
Joana ainda o amava. Mesmo que o amar fosse um completa perda de tempo, uma completa inutilidade, pois como já disse, ele não queria o amor de ninguém. Ainda sim, sem que fosse proposital, ela amava. Ouvia aflita, todos os dias, as notas de falecimento, temendo sempre, que o nome dele fosse citado. Mas nada adiantava, nada, além dele mesmo, poderia o salvar.
Acalme-se Joana, logo tudo isso vira poeira e se perde no deserto. Só mais um, e nada mais.
sexta-feira, 30 de novembro de 2012
Já devo ter falado isso milhares de vezes
Eu não amo ninguém.
É uma afirmação um pouco pretensiosa... É, pode ser. Mas quem ama tudo, não ama nada, quem quer tudo, acaba sem nada. E ah, querido, eu me encaixo nisso e em mais lugar nenhum. Eu devo ser muito ruim. O suficiente pra não conseguir sentir falta dele. Ele era um cara legal, mas nunca soube lidar com esse tipo. Alias, não sei lidar com nada. Pode falar que a culpa é minha, de certo modo, não me importo.
A essa altura, só consigo pensar que, de fato, não amo ninguém.
Muitos amores platônicos; Muitos amores pelo simples fato de serem impossíveis. Me divirto um tempo, me canso, não quero mais, desencano, parto pra outra... Ah querido, eu sou terrível.
Por isso fuja pra longe de mim, é o correto a se fazer. Não tente me mudar. E principalmente não espere nada desse ser romântico e incorreto que sou.
O amor que me perdoe, mas jamais vou perdoa-lo, por ser assim tão insuportavelmente ridículo e complicado. Que o amor me perdoe, mas eu não sei amar.
Hey 2012 volte aqui !
Queria escrever algo fascinante, que encha os olhos de quem leia, que faça pulsar o coração de quem entenda.
Mais um ano acaba.. e de novo aquela sensação de nunca sair do lugar.
Nas minhas nostalgias, só consigo me recordar de histórias inacabadas, e um ano que acaba vazio.
Queria escrever algo inspirador, mas que por favor minha vida não sirva de inspiração para ninguém.
Ei garoto, ainda é cedo para entregar os presentes, ainda é cedo para tanta falsidade, espere o natal chegar.
Você me olha, com os olhos faiscando de um brilho estranho. Eu te olho sem nada a declarar.
O tempo tem passado muito rápido, ou eu quem estou sempre dormindo pela vida.
Do que exatamente você pode se orgulhar ?
O que exatamente você possa dizer que valeu a pena ?
De 365 dias, quantos dias tu passou chorando ? Quantos dias foi feliz ? Quantas vezes quis morrer ?
365 dias ... Envelheci 10 anos, em 365 dias.
Ei garoto, ainda é cedo para tanta alegria ensaiada.
Quando os fogos explodirem no céu na madrugada do dia primeiro, a vida se iluminara por alguns instantes, uma esperança, com a cor dos rojões, se fará presente. Mas quando a bebedeira passar, no dia seguinte, o céu será aquele de sempre, aquele que sempre te deixa com aquela sensação de abandono.
365 dias, e eu nem sei se valeu a pena.
Queria escrever algo fascinante como os fogos coloridos numa noite de ano novo. Mas de que adianta um calendário novo, se a vida nunca muda ?
quinta-feira, 29 de novembro de 2012
Quinta-feira infeliz
Aquela manhã, quente, de quinta-feira, ela se levantou disposta a dar um rumo para sua vida. Caminhou, sonolenta, até a cozinha. Requentou o café. Odiava café requentado, mas enfim. Sentou-se numa cadeira do lado de fora da casa. Observava o céu, como quem pede abrigo, proteção. Olhava para o chão, como se nele visse as próprias pegadas, os caminhos que outrora lhe trouxeram aquele lugar. Silêncio. Nenhum pássaro cantou aquela manhã.
Mentalmente ela assobiava uma antiga canção. O telefone tintilou na sala...Que tocasse. Nada a tocava. Uma dor aguda lhe subiu ao peito, como se quisesse, de repente, explodir. Passou as mãos frias no rosto. Lágrimas carregadas de cansaço lhe pintaram a face e mancharam qualquer resquício de esperança. Ele partira, e rasgara todos os os mapas, quebrara todas as bússolas, e aquela manhã não ventava. Ela estava sem rumo. Onde ficava o norte ? Em frente, enfrente. Não dava. Seus pés se fincaram como âncoras. Era apenas mais uma perdida em auto mar. Logo toda a água não significaria mais nada. Logo ela morreria em vão.
Não adiantava. Não tinha salvação. Não existiam caminhos para se seguir. Não existia mais vida para se mudar.
Só nos sonhos
"Era mentira" - era só nisso que ela conseguia pensar. A vida que sonhara ter, era mentira. As esperanças que tinha, eram ilusórias. O amor, inexistente. Melhor dormir, melhor. O mundo cruel dos homens não atinge o sono, pelo menos, por enquanto.
quarta-feira, 28 de novembro de 2012
Rua de casa
Não há crianças na rua, tu devia estar aqui pra ver. Não há brincadeiras na rua. As crianças começaram a sofrer mais cedo. Não entendo, mas há muitas outras coisas que também se embaçam quando busco por sentidos.
Acho que o mundo de hoje não lhe faria bem também. Quem sabe ? Não sei..
De qualquer forma, temo que os tempos piorem...
E de todas as coisas que teria para lhe dizer, talvez a única que caiba é que deu sorte de não estar aqui nos tempos de hoje.
Acho que o mundo de hoje não lhe faria bem também. Quem sabe ? Não sei..
De qualquer forma, temo que os tempos piorem...
E de todas as coisas que teria para lhe dizer, talvez a única que caiba é que deu sorte de não estar aqui nos tempos de hoje.
domingo, 25 de novembro de 2012
27
As vezes acho que já te amava antes de te conhecer . Amava-te como se ama um filho que ainda não nasceu. Amava a ideia te amar alguém como tu.
Eis então que de repente, em uma das passagens da vida tu apareceu, e no primeiro contato acho que lhe amei de novo.
Dias foram se passando, como os dias passaram rápido. De repente dois anos. E aqui estamos nós, mas você não está aqui de corpo e alma, apenas pelo meu pensamento constante, pelo meu desejo inexplicável, e pelo sentimento que protejo com garras e unhas.
Enfim, não sei se é "parabéns" ou "sinto muito"... Hoje já nem sei como é você. Logo eu, que sempre achei que te conhecia como as palmas das minhas mãos. Percebo que me enganei sobre tudo, e o que amei foi quem achei que tu era, quem idealizei. Quem amo, simplesmente não existe fora de mim.
Até logo, um dia eu sei que vamos nos ver, conversaremos como dois velhos amigos, que estão velhos demais para se compreender.
Por fim eu sei, que 27 é só mais um número para você.
Eis então que de repente, em uma das passagens da vida tu apareceu, e no primeiro contato acho que lhe amei de novo.
Dias foram se passando, como os dias passaram rápido. De repente dois anos. E aqui estamos nós, mas você não está aqui de corpo e alma, apenas pelo meu pensamento constante, pelo meu desejo inexplicável, e pelo sentimento que protejo com garras e unhas.
Enfim, não sei se é "parabéns" ou "sinto muito"... Hoje já nem sei como é você. Logo eu, que sempre achei que te conhecia como as palmas das minhas mãos. Percebo que me enganei sobre tudo, e o que amei foi quem achei que tu era, quem idealizei. Quem amo, simplesmente não existe fora de mim.
Até logo, um dia eu sei que vamos nos ver, conversaremos como dois velhos amigos, que estão velhos demais para se compreender.
Por fim eu sei, que 27 é só mais um número para você.
Que sono que me dá falar sobre mim
Tudo que eu escrevo é sobre os outros. E porque ?
Porque falar de mim é triste demais. Sou a parte da história que não gosto de lembrar; Aquele parágrafo que você pula e ninguém percebe, que não faz falta, que não completa em nada. Sou aquele capitulo mais triste do livro, aquele capitulo mais dramático da novela. Sou alguns minutos de desatenção, horas de observação. Vivo com a cabeça na lua, porque é só na lua que eu me encontro em paz.
Sou um amontoado de sentimentos estraçalhados. E ainda por cima, tudo isso é muito pouco para descrever, e ai está o motivo pelo qual não falo de mim.
Porque falar de mim é triste demais. Sou a parte da história que não gosto de lembrar; Aquele parágrafo que você pula e ninguém percebe, que não faz falta, que não completa em nada. Sou aquele capitulo mais triste do livro, aquele capitulo mais dramático da novela. Sou alguns minutos de desatenção, horas de observação. Vivo com a cabeça na lua, porque é só na lua que eu me encontro em paz.
Sou um amontoado de sentimentos estraçalhados. E ainda por cima, tudo isso é muito pouco para descrever, e ai está o motivo pelo qual não falo de mim.
quarta-feira, 21 de novembro de 2012
Quando eu te vi fechar a porta.. ops plágio
Quando eu te vi indo embora, tive vontade de gritar "larga essa porra de mala no chão". Tive vontade de te abraçar. Tive vontade de te algemar a mim.
Você se foi, eu não fiz nada, tive vontade mas me faltou coragem.
Agora eu só te peço desculpa, meu amor. Por ter feito tão pouco.
Acendo um cigarro, deixo a chuva bater na janela e o eco se perder no vento. Tudo escuro. Nenhum sinal da tua luz. Tenho me sentido perdido, doente. Não grito nada para ninguém, apenas choro em silêncio, naqueles cantos vazios que me sobraram, na casa, no coração.
Preciso te esquecer, mas não quero. Esse é o meu maior dilema.
O cigarro vai queimando nos dedos enquanto a saudade queima no peito.
Um vicio só, não está sendo o suficiente para preencher os espaços que sua ida me deixou.
Perdoa amor, mas as únicas coisas que me mantem vivo são as que me matam.
Você se foi, eu não fiz nada, tive vontade mas me faltou coragem.
Agora eu só te peço desculpa, meu amor. Por ter feito tão pouco.
Acendo um cigarro, deixo a chuva bater na janela e o eco se perder no vento. Tudo escuro. Nenhum sinal da tua luz. Tenho me sentido perdido, doente. Não grito nada para ninguém, apenas choro em silêncio, naqueles cantos vazios que me sobraram, na casa, no coração.
Preciso te esquecer, mas não quero. Esse é o meu maior dilema.
O cigarro vai queimando nos dedos enquanto a saudade queima no peito.
Um vicio só, não está sendo o suficiente para preencher os espaços que sua ida me deixou.
Perdoa amor, mas as únicas coisas que me mantem vivo são as que me matam.
segunda-feira, 19 de novembro de 2012
Pois então vai ...
Vai, mas não me pede pra sorrir, me alegrar, dançar, cantar...
Vai, mas não me pede pra esquecer, não querer, não te procurar, não sonhar com você.
Vai, mas não me pede, pra me apaixonar por um outro alguém, pra me entregar, pra recomeçar, pra viver.
Apenas pegue suas coisas e vai.
domingo, 18 de novembro de 2012
Bons dias ...
Houve um tempo em que a gente se dava tão bem. Você se lembra de como era divertido ?
De repente, a gente começou a se importar demais. Eu digo "a gente" mas sei que foi só eu. Temo, que os bons dias tenham ficado para trás. Ninguém seria capaz de entender o que acontece entre a gente, embaixo dos panos, as vezes, nem eu entendo.
"Eu te amo" - você sempre diz. Nunca duvidei, talvez no começo, mas agora parece que não importa o quanto eu acredite, a realidade sempre fica muito distante das tuas palavras.
Amor, amor... Nosso tempo está apenas começando ou será que já acabou ?
Eu deveria viver mais, me preocupar menos. Mas é inevitável, principalmente quando sei que você tem todo o controle da situação.
Você me manipula da forma que bem entender. E porque eu não resisto ? Porque bem, eu te amo. E talvez nas tuas manipulações e do seu jeito torto de gostar de mim, seja o único momento em que sei que é verdade, que tu também me ama. Quando você pediu para voltar, pensei que tudo ficaria bem, num estralo de dedos, não está sendo assim, você mudou, ou talvez, eu que esteja sentimental demais... Não, não, você mudou. Amadureceu ? Oh amor, por favor, não amadureça, há muito eu aprendi que crescer é esfriar, e como o meu café eu preciso de você quente, porque minha casa já é muito fria.
De repente, a gente começou a se importar demais. Eu digo "a gente" mas sei que foi só eu. Temo, que os bons dias tenham ficado para trás. Ninguém seria capaz de entender o que acontece entre a gente, embaixo dos panos, as vezes, nem eu entendo.
"Eu te amo" - você sempre diz. Nunca duvidei, talvez no começo, mas agora parece que não importa o quanto eu acredite, a realidade sempre fica muito distante das tuas palavras.
Amor, amor... Nosso tempo está apenas começando ou será que já acabou ?
Eu deveria viver mais, me preocupar menos. Mas é inevitável, principalmente quando sei que você tem todo o controle da situação.
Você me manipula da forma que bem entender. E porque eu não resisto ? Porque bem, eu te amo. E talvez nas tuas manipulações e do seu jeito torto de gostar de mim, seja o único momento em que sei que é verdade, que tu também me ama. Quando você pediu para voltar, pensei que tudo ficaria bem, num estralo de dedos, não está sendo assim, você mudou, ou talvez, eu que esteja sentimental demais... Não, não, você mudou. Amadureceu ? Oh amor, por favor, não amadureça, há muito eu aprendi que crescer é esfriar, e como o meu café eu preciso de você quente, porque minha casa já é muito fria.
sexta-feira, 16 de novembro de 2012
Cansada de te ter pela metade
Fica.
Não, não é desse jeito que eu quero. Fica de verdade. Por inteiro, não pela metade. Me complete, ou me destrua de uma vez. Essa história está me matando lentamente. Fica, toma um café, um conhaque, fume um cigarro. Espera, também não é assim. Não tome nenhuma decisão enquanto bebe. Quer outro cigarro ? Precisa de um tempo para pensar ? Você me ama ? As vezes é realmente difícil de acreditar... É, você sabe. Não me solta, estou sem equilíbrio agora. A vida está de ponta cabeça. Tudo está confuso. Fica por inteiro, fica ? Você quer voar ? Então vai. Deixe um pouco de conhaque para mim, quando sair. A vida vai ser um porre até você voltar, se você voltar.
Não, não é desse jeito que eu quero. Fica de verdade. Por inteiro, não pela metade. Me complete, ou me destrua de uma vez. Essa história está me matando lentamente. Fica, toma um café, um conhaque, fume um cigarro. Espera, também não é assim. Não tome nenhuma decisão enquanto bebe. Quer outro cigarro ? Precisa de um tempo para pensar ? Você me ama ? As vezes é realmente difícil de acreditar... É, você sabe. Não me solta, estou sem equilíbrio agora. A vida está de ponta cabeça. Tudo está confuso. Fica por inteiro, fica ? Você quer voar ? Então vai. Deixe um pouco de conhaque para mim, quando sair. A vida vai ser um porre até você voltar, se você voltar.
Um dia de um cotidiano infernal
Estava tudo calmo... Parecia estar. Pela janela, ela via o céu brilhar lá fora, e a vida correr como quem está atrasado para alguma reunião. Dentro da casa, o cachorro abanava o rabo contente; Sua mãe preparava uma torta "Não coloque o dedo na massa ! " - ela dizia ao filho mais novo.
O pai assistia o jornal de esportes, reclamando quando falavam mau do seu time.
Ela fechou a porta do quarto, e colocou uma canção de fundo para os seus pensamentos conturbados. Se atirou na cama novamente, cobriu a cabeça, como se isso adianta-se para alguma coisa.
"Que droga" - reclamou em voz baixa.
Quem seria ligando para ela ?
Tanto fazia, ela não atenderia. Até porque a única pessoa com quem queria falar não se dava nem ao trabalho de pedir seu telefone.
" Você está bem ? " - perguntava sua mãe com voz de preocupação. Ela concordava com a cabeça e discordava com o coração. Mas de que importa ? Se quem importa, não se importa.
Tinha se lembrado de trancar a porta do quarto ? Não, não tinha. O pai estava com a cabeça metida no quarto com a porta entre aberta. "Parece que nada que a gente faz te anima" a frase era agressiva, mas a voz era suave. Ela tinha pena dos pais, sempre faziam de tudo por ela... Era infeliz, sem motivo para ser, e isso a deprimia cada vez mais.
Se ao menos ele se importasse...
Mas tanta gente se importava, e porque era dele que ela queria atenção ?
"Sou uma idiota" - pensou. Depois apenas adormeceu. Pelo menos nos sonhos o mundo era do jeito que ela queria. E tudo que ela queria era apenas um pouco de amor. Era pedir demais ?
O pai assistia o jornal de esportes, reclamando quando falavam mau do seu time.
Ela fechou a porta do quarto, e colocou uma canção de fundo para os seus pensamentos conturbados. Se atirou na cama novamente, cobriu a cabeça, como se isso adianta-se para alguma coisa.
"Que droga" - reclamou em voz baixa.
Quem seria ligando para ela ?
Tanto fazia, ela não atenderia. Até porque a única pessoa com quem queria falar não se dava nem ao trabalho de pedir seu telefone.
" Você está bem ? " - perguntava sua mãe com voz de preocupação. Ela concordava com a cabeça e discordava com o coração. Mas de que importa ? Se quem importa, não se importa.
Tinha se lembrado de trancar a porta do quarto ? Não, não tinha. O pai estava com a cabeça metida no quarto com a porta entre aberta. "Parece que nada que a gente faz te anima" a frase era agressiva, mas a voz era suave. Ela tinha pena dos pais, sempre faziam de tudo por ela... Era infeliz, sem motivo para ser, e isso a deprimia cada vez mais.
Se ao menos ele se importasse...
Mas tanta gente se importava, e porque era dele que ela queria atenção ?
"Sou uma idiota" - pensou. Depois apenas adormeceu. Pelo menos nos sonhos o mundo era do jeito que ela queria. E tudo que ela queria era apenas um pouco de amor. Era pedir demais ?
Sem pé nem cabeça, uma história não romântica
Vim até aqui para fazer uma coisa, mas agora que cheguei, toda a minha coragem desapareceu.
Eu pretendia te deixar, mas sei que mesmo que diga que não te quero mais, meu coração vai te chamar todas as noites, e minha cabeça vai pesar quando deitar no travesseiro. Eu sei que vou lembrar, e vou querer nunca ter sido idiota o bastante para lhe dizer adeus. Você nunca partira de mim, não inteira.
Não tenho coragem. Mesmo que a cada dia que passa esteja ficando ainda mais difícil suportar. É inquietante e desesperadora a maneira com que, a cada dia que passa, você vai ficando ainda mais distante. Uma distância que não se mete em quilômetros ou milhas, mas que arde e queima, bem aqui, no meu peito.
Me diga qualquer clichê, preciso ouvir, algo que me faça ficar.
As vezes eu temo, que eu não seja pra você nem a metade do que tu é para mim. E tem vezes que é exatamente isso que me demonstra.
Quando eu te disse que eramos livres, não estava contando com a possibilidade de você levar isto a sério. Muito pelo contrário, eu esperava que isso te prendesse a mim. Sou egoísta. Perdão, amor.
Se isso fosse um filme, eu te deixaria, mas depois com qualquer frase feita te teria de volta. Na vida real, se eu desistir agora vou ter perdido pra sempre. Ah, não suporto perder.
Eu vim até aqui, minha intenção nunca foi desistir de nós. Mesmo que "nós" as vezes fique parecendo utopia. Você não é minha, não é de ninguém, é de todo mundo, e não, eu não suporto isso.
Odeio quando alguém te chama das coisas que eu te chamo. Odeio todos os seus amigos, porque eles podem te ver todos os dias. Odeio quando você fala com alguém da mesma forma que fala comigo. Isso faz parecer que no fundo, realmente, eu sou só mais um. Não aguento isso.
Diga, qualquer coisa, que me faça dar meia volta e desistir de desistir de qualquer história mau contada que existe entre nós.
Eu pretendia te deixar, mas sei que mesmo que diga que não te quero mais, meu coração vai te chamar todas as noites, e minha cabeça vai pesar quando deitar no travesseiro. Eu sei que vou lembrar, e vou querer nunca ter sido idiota o bastante para lhe dizer adeus. Você nunca partira de mim, não inteira.
Não tenho coragem. Mesmo que a cada dia que passa esteja ficando ainda mais difícil suportar. É inquietante e desesperadora a maneira com que, a cada dia que passa, você vai ficando ainda mais distante. Uma distância que não se mete em quilômetros ou milhas, mas que arde e queima, bem aqui, no meu peito.
Me diga qualquer clichê, preciso ouvir, algo que me faça ficar.
As vezes eu temo, que eu não seja pra você nem a metade do que tu é para mim. E tem vezes que é exatamente isso que me demonstra.
Quando eu te disse que eramos livres, não estava contando com a possibilidade de você levar isto a sério. Muito pelo contrário, eu esperava que isso te prendesse a mim. Sou egoísta. Perdão, amor.
Se isso fosse um filme, eu te deixaria, mas depois com qualquer frase feita te teria de volta. Na vida real, se eu desistir agora vou ter perdido pra sempre. Ah, não suporto perder.
Eu vim até aqui, minha intenção nunca foi desistir de nós. Mesmo que "nós" as vezes fique parecendo utopia. Você não é minha, não é de ninguém, é de todo mundo, e não, eu não suporto isso.
Odeio quando alguém te chama das coisas que eu te chamo. Odeio todos os seus amigos, porque eles podem te ver todos os dias. Odeio quando você fala com alguém da mesma forma que fala comigo. Isso faz parecer que no fundo, realmente, eu sou só mais um. Não aguento isso.
Diga, qualquer coisa, que me faça dar meia volta e desistir de desistir de qualquer história mau contada que existe entre nós.
quinta-feira, 15 de novembro de 2012
Ah, como eu fui me apaixonar ?
Quando eu falo que não entendo como você me aguenta, eu não estou querendo elogios, não estou querendo confete, estou falando sério... realmente, não entendo.
Logo você, todo mulherengo, que gosta de ser livre... Como foi que se prendeu em mim ? Como foi que se deixou levar e se apaixonou ?
E logo eu, que jurei que nunca mais diria um "eu te amo". Eu não me canso de falar. Mas as vezes sinto que tu não aguenta mais ouvir.
É por isso que as vezes do nada eu viro a pessoas mais desconfiada do mundo. É por isso que do nada meu humor muda. Tenho medo de acabar falando demais e as palavras acabarem ficando mudas. Meu maior medo talvez seja você cansar de mim, como sempre acontece.
Odeio saber que você está por ai, a estas horas, com outra pessoa. Odeio. Ao mesmo tempo entendo, e tento ser o mais compreensível possível. Mas as vezes é difícil. Desculpa.
Ah, como eu fui me apaixonar por você ?
Logo eu, que não sei lidar.
Logo você, todo mulherengo, que gosta de ser livre... Como foi que se prendeu em mim ? Como foi que se deixou levar e se apaixonou ?
E logo eu, que jurei que nunca mais diria um "eu te amo". Eu não me canso de falar. Mas as vezes sinto que tu não aguenta mais ouvir.
É por isso que as vezes do nada eu viro a pessoas mais desconfiada do mundo. É por isso que do nada meu humor muda. Tenho medo de acabar falando demais e as palavras acabarem ficando mudas. Meu maior medo talvez seja você cansar de mim, como sempre acontece.
Odeio saber que você está por ai, a estas horas, com outra pessoa. Odeio. Ao mesmo tempo entendo, e tento ser o mais compreensível possível. Mas as vezes é difícil. Desculpa.
Ah, como eu fui me apaixonar por você ?
Logo eu, que não sei lidar.
terça-feira, 13 de novembro de 2012
Parece que o poeta se apaixonou
E desde o dia que você voltou o mundo ganhou um tom azulado.
Quanto tempo a gente tá nessa ?
Por quanto tempo isso vai durar ?
Por mim, pra sempre, é pouco.
Sem promessas, sem coleiras, apenas amor, não é ?
Todos vão da minha vida, mas você tem resistido a regra como ninguém. Me de a mão, me de seu braço, me de seu corpo, me entregue sua alma. A gente tem todo o tempo do mundo.
Eu sempre me arrepio com essa parte da música "E ao final de tudo você vai ouvir falar de nós". Um dia, eu sei que não vou precisar medir as palavras que uso, um dia eu sei que vou poder colocar seu nome nas declarações que faço mas que deixam no "ar" para quem é. Um dia eu sei que finalmente eu vou poder gritar pro mundo que eu te amo. Mas tu sempre parece saber.
Ei garoto, essa coisa que sinto por você, tão embaraçada, cresce desenfreada cada dia mais. Agora, desistir de você, seria desistir de mim.
segunda-feira, 12 de novembro de 2012
Volte sempre
Ei amor..
Senti sua falta. É, eu sei que foram apenas alguns duas, sequer se completaram duas semanas, só que a saudade que me corroeu fez parecer séculos. Todas as noites eu olhava para o céu. Você sabe que não rezo, né ? Mas olhava para o céu pois sempre te disse que era nele que você podia me encontrar nas noites solitárias, afinal, o céu nos une como um só. Confesso que não chorei, embora as vezes me batesse um leve desespero e uma vontade incontrolável de ter alguma noticia tua. Me mantive firme. No fundo sabia que aquele não era o fim de nada, e ainda mais, sabia que podia confiar em ti. Eu disse que te esperaria, e esperei, mesmo com o coração pulsando lento. Hoje mesmo, antes de ler a mensagem que tu me deixou, estava pensando nos momentos agradáveis que passamos juntos. Nessas horas é que percebo o quão grande é o amor que sinto por você, e que sinto que também sentes por mim. Então me acalmei, pensando que algo assim não morre de repente. Não é ? Você sabe todas as coisas que quero te dizer agora, mas ainda assim quer que eu diga. Na hora, confesso, que minha emoção fora tamanha que um nó fechou minha garganta e algumas lágrimas encheram meus olhos. Enfim, é bom que esteja de volta. Melhor ainda é saber que a falta que me fez foi a falta que fiz pra você. Enfim, só pra finalizar. Fique quanto quiser, e volte sempre.
Eu te amo.
Senti sua falta. É, eu sei que foram apenas alguns duas, sequer se completaram duas semanas, só que a saudade que me corroeu fez parecer séculos. Todas as noites eu olhava para o céu. Você sabe que não rezo, né ? Mas olhava para o céu pois sempre te disse que era nele que você podia me encontrar nas noites solitárias, afinal, o céu nos une como um só. Confesso que não chorei, embora as vezes me batesse um leve desespero e uma vontade incontrolável de ter alguma noticia tua. Me mantive firme. No fundo sabia que aquele não era o fim de nada, e ainda mais, sabia que podia confiar em ti. Eu disse que te esperaria, e esperei, mesmo com o coração pulsando lento. Hoje mesmo, antes de ler a mensagem que tu me deixou, estava pensando nos momentos agradáveis que passamos juntos. Nessas horas é que percebo o quão grande é o amor que sinto por você, e que sinto que também sentes por mim. Então me acalmei, pensando que algo assim não morre de repente. Não é ? Você sabe todas as coisas que quero te dizer agora, mas ainda assim quer que eu diga. Na hora, confesso, que minha emoção fora tamanha que um nó fechou minha garganta e algumas lágrimas encheram meus olhos. Enfim, é bom que esteja de volta. Melhor ainda é saber que a falta que me fez foi a falta que fiz pra você. Enfim, só pra finalizar. Fique quanto quiser, e volte sempre.
Eu te amo.
sábado, 10 de novembro de 2012
Chega a doer
Que irritante era aquela situação, como se já não lhe basta-se a briga que era travada dentro dela entre seu coração e sua razão, uma pesada chuva desabou.
Chuva... Ingrata chuva.
Sempre nos momentos de extrema sensibilidade ela resolve aparecer.
Dentro daquele auto, tão sozinha, olhava pela janela e via milhares de histórias circulando de um lado para o outro. Milhares de vidas se escondendo da tempestade não anunciada. Começou então a se perguntar mentalmente, onde estaria ele naquele momento.
Embora fosse simplesmente inútil, e não fizesse o menor sentido, ela o procurava em cada rosto, em cada esquina.
Uma canção, mais melancólica do que o a chuva que gotejava no vidro embaçado, pintando ali milhares de emoções, começou a tocar. "Quem colocara essa maldita canção ? " - protestou mentalmente. Não houve resposta. De qualquer forma era inútil trocar a estação do rádio, ou o disco, a batida lenta e a letra triste já haviam tomado conta dela.
Olhou para o céu, como ultimo recurso. Nuvens pesadas anunciavam que ainda mais chuva estaria por vir. Apertou os olhos e desejou que o tempo passasse rápido demais, a ponto, dela não conseguir sentir o gosto azedo da saudade e solidão. Então dois rastros negros riscaram sua pele rosada. Era a resposta.
Olhou novamente para o céu.
A chuva passaria, logo chegaria o arco-iris. Mas ele... Ah, ele nunca iria chegar.
Chuva... Ingrata chuva.
Sempre nos momentos de extrema sensibilidade ela resolve aparecer.
Dentro daquele auto, tão sozinha, olhava pela janela e via milhares de histórias circulando de um lado para o outro. Milhares de vidas se escondendo da tempestade não anunciada. Começou então a se perguntar mentalmente, onde estaria ele naquele momento.
Embora fosse simplesmente inútil, e não fizesse o menor sentido, ela o procurava em cada rosto, em cada esquina.
Uma canção, mais melancólica do que o a chuva que gotejava no vidro embaçado, pintando ali milhares de emoções, começou a tocar. "Quem colocara essa maldita canção ? " - protestou mentalmente. Não houve resposta. De qualquer forma era inútil trocar a estação do rádio, ou o disco, a batida lenta e a letra triste já haviam tomado conta dela.
Olhou para o céu, como ultimo recurso. Nuvens pesadas anunciavam que ainda mais chuva estaria por vir. Apertou os olhos e desejou que o tempo passasse rápido demais, a ponto, dela não conseguir sentir o gosto azedo da saudade e solidão. Então dois rastros negros riscaram sua pele rosada. Era a resposta.
Olhou novamente para o céu.
A chuva passaria, logo chegaria o arco-iris. Mas ele... Ah, ele nunca iria chegar.
segunda-feira, 5 de novembro de 2012
Procurando um bom motivo para gostar tanto assim
Ele não era a melhor pessoa da face da terra. Era egoista, mulherengo, simplesmente impossivel. Não era o mais bonito também, ela mesma conhecia dezenas de caras de beleza superior a dele. Qual seria o segredo então ?
Que droga ele tinha que os outros não ?
Pensava nisso enquanto caminhava de um lado para o outro na saleta de visitas. Se atirou no sofá, afundando nas macias almofadas vermelhas. Cobriu o rosto com um dos braços, e começou a pensar em todas as coisas que poderiam ser um motivo.
Estava decidida, tinha de achar uma razão para todo aquele sentimento embolado que crescia de maneira desenfreada dentro dela.
Lembrou-se de quando se conheceram. Uma maneira tão comum, tão vaga, tão banal. Dezenas de pessoas ela já conhecera da mesma forma. Seu coração não disparou quando ele lhe dirigiu a palavra. Suas mãos não tremeram quando o viu. Nem fogos de articídio coloridos explodiram na grande imensidão azul... Nada. A noite em que vira pela primeira vez não estava sendo banhada de nem uma luz prateada da lua mais bela. As estrelas tinham um brilho apagado, quase fosco. Não havia uma canção bonita e melosa. Nada, plenamente convencional.
Talvez fosse isso... Talvez ela gostasse dele pois o rapaz fugia de todos os clichês de histórias românticas. Fugia do roteiro previsto para cenas de amor. Era de uma simplicidade muito grande, ao mesmo tempo a forma simples com que agia enchia os olhos e dava um nó na garganta.
Essa não era exatamente a resposta que ela procurava, mas era só o que fazia algum sentido.
Que droga ele tinha que os outros não ?
Pensava nisso enquanto caminhava de um lado para o outro na saleta de visitas. Se atirou no sofá, afundando nas macias almofadas vermelhas. Cobriu o rosto com um dos braços, e começou a pensar em todas as coisas que poderiam ser um motivo.
Estava decidida, tinha de achar uma razão para todo aquele sentimento embolado que crescia de maneira desenfreada dentro dela.
Lembrou-se de quando se conheceram. Uma maneira tão comum, tão vaga, tão banal. Dezenas de pessoas ela já conhecera da mesma forma. Seu coração não disparou quando ele lhe dirigiu a palavra. Suas mãos não tremeram quando o viu. Nem fogos de articídio coloridos explodiram na grande imensidão azul... Nada. A noite em que vira pela primeira vez não estava sendo banhada de nem uma luz prateada da lua mais bela. As estrelas tinham um brilho apagado, quase fosco. Não havia uma canção bonita e melosa. Nada, plenamente convencional.
Talvez fosse isso... Talvez ela gostasse dele pois o rapaz fugia de todos os clichês de histórias românticas. Fugia do roteiro previsto para cenas de amor. Era de uma simplicidade muito grande, ao mesmo tempo a forma simples com que agia enchia os olhos e dava um nó na garganta.
Essa não era exatamente a resposta que ela procurava, mas era só o que fazia algum sentido.
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