Você diz que tá tudo bem... Certo, sei lá, talvez. Há algumas dúvidas em mim que eu não consigo esclarecer.
Meus dias sem metaforas são iguais aos seus. Mas apartir das cinco horas da tarde, acho que pela melancolia que me traz o crepúsculo as metáforas começam a aparecer e ai meu mundo e o seu ficam separados por grossas camadas de vidro temperado. Eu não te escuto, você não me vê, a gente não se entende mas nos machucamos.
Não liga, não responde, não atende... Conforme os dias passam vai ficando cada vez mais dificil me ver sem você, só que eu também não enxergo nada.
No fim do túnel eu só precisava escutar a sua voz pra fazer do final um recomeço.
É dificil, é terrivel, é cruel demais.
Enquanto escrevo sequer presto atenção no que estou escrevendo, pois cada lugar que olho me prende a atenção, porque no fundo ultimamente nada tem me prendido realmente a atenção.
Mas não é nada demais se eu começo a pensar em como poderia ser pior.
Eu dou conselhos que eu mesma deveria seguir, mas verdade seja dita é bem mais fácil falar quando a dor não é em você.
Desculpem, me perdi. Estava prestando atenção em outras coisas de novo, eu sempre estou prestando atenção em outras coisas, mas hoje estou um pouco mais avoada, mais destraida.
Deve ser alguma bobagem romântica, ou é falta de calmantes. Ah, eu nem me lembro do que estava falando, volto ao ínicio do texto só pra saber o que era.
Sobre você e eu ?
A sim, duas pessoas pessoas que nunca chegaram a ser apenas uma. Droga, me desculpa, diretamente a você agora, que soltou a corda antes de mim, que deixou que tudo arrebentasse, que arrebentou com meu coração careta e canalha.
Acho que sou uma junção de duas pessoas frustradas; uma que só quer amar e outra que morre de medo de se envolver.
Sempre me envolvo, mas nunca dá tempo de amar.
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