sexta-feira, 25 de janeiro de 2013
Teu amor Efêmero
As estrelas eram tuas; Não todas, pois tive que deixar algumas para inspiração dos músicos e dos apaixonados; Reservei outras para serem entregues a outros amores, de outras pessoas; As restantes serviram para iluminar a noite de tons negros. Mas enfim, uma delas, pode ter certeza, era tua.
Tu recusou receber aquele brilho, se negou a ser guiado por qualquer luz que pudesse, outrora, ter sido minha. Desapareceu, como o vento desaparece depois de destruir uma cidade inteira, na calada da noite. Tu desapareceu e mesmo sabendo onde estavas não podia te procurar, porque era errado, porque era inútil, porque não valia a pena.
Agora volta, pedindo perdão, mesmo depois da tua falta ter fanado todas as flores do meu jardim. Me recuso a acreditar em ti, pois conheço esse seu amor efêmero, conheço suas artimanhas, já participei do teu jogo cruel, doloroso e egocêntrico.
Então passe para longe de mim; Volte para a caverna em que se abrigava; E esqueça o brilho que tua estrela tinha, ela há muito se apagou, e virou apenas poeira nos cosmos.
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